A elaboração de um Plano de Atividades para Pessoas Idosas

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"O Educador Social nas Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas"
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A elaboração de um plano de atividades é uma tarefa de extrema relevância no âmbito de uma resposta social ajustada a seniores. Porém, nem sempre é fácil elabora-lo e por diversas razões.

Este artigo tem o propósito de partilhar um plano de atividades de ocupação dos tempos livres e desenvolvimento pessoal para seniores. Basicamente poderá servir para técnicos da área social que tenham por missão elaborar um documento desta natureza, quer tenham muita ou pouca experiência (ou até nenhuma).

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O plano de atividades tem, na sua génese, influência de alguns documentos orientadores e/ou legais. Não podemos esquecer a legislação existente e as recomendações (não passam disso mesmo) do Instituto da Segurança Social por meio dos Manuais do Sistema de Gestão da Qualidade e o seu Manual de Boas-Práticas.

Dentro de todas estas condicionantes existe, inequivocamente, espaço para a criatividade do(a) técnico(a)/coordenador do plano de atividades. É nesta perspetiva que se pretende partilhar ideias e sugestões relativamente à construção do documento.

Algumas questões

·         Porque é necessário elaborar um plano de atividades?

·         A quem se dirige o plano?

·         O plano é flexível?

·         Quem elabora o plano?

Muitas outras questões se levantam e será interessante, enquanto técnicos(as), partilha-las pois é deste modo que respondemos a dúvidas que muitas vezes bloqueiam o nosso trabalho e a nossa iniciativa.

Concretamente e abordando diretamente o plano.

De facto o plano de atividades é um documento muito pertinente ao nível da orientação das práticas de uma qualquer organização no que respeita ao desenvolvimento de desafios. Não obstante, convém referir que este documento assume um caráter flexível, o que irá permitir alterar atividades previamente planificadas em detrimento de novas iniciativas. Para tal apenas são necessários justificar os desfasamentos.

O plano de atividades (enquanto documento formal) elabora-se (e assim deveria ser sempre) em função dos residentes. Contudo, os colaboradores, os familiares e/ou significativos e o próprio Instituto da Segurança Social são manifestamente destinatários e parte interessada no documento.

Relativamente a quem elabora o plano a resposta é muito simples e direta: TODOS os agentes envolvidos no quotidiano da instituição. Este dado é extremamente relevante pois muitos planos de atividades são construídos sem consultar, por exemplo, os residentes, ou os colaboradores. É certo que tem de existir um coordenador(a) (Diretor(a) Técnico(a)), mas todos devem dar as suas sugestões e ideias, ou seja, participar ativamente. Assim sendo, chegamos a uma modelo de elaboração totalmente participativo e democrático, fomentando o envolvimento de todos os implicados.

Enfim, para que o plano de atividades efetivamente funcione é fundamental que exista um clima de confiança com os residentes. Não menos importante é envolve-los na discussão das atividades, por exemplo, no meu trabalho faço questão de desenvolver uma sessão (reunião) antes de cada dia temático (p.e. o Natal e elaboração do Sarau) com os residentes e colaboradores para, em conjunto, chegarmos a um acordo, a uma proposta!

A tod@s vós uma boa elaboração do VOSSO plano de atividades =)

Ruben Amorim

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