segunda-feira, 25 de junho de 2012

Isolamento Social e Solidão


Segundo um estudo sobre solidão levado a cabo pela Fondation de France em parceria com a France Info e coordenada pelo Institut TMO Régions, onde foram inquiridos 2 200 indivíduos revela que cerca de 4,8 Milhões de pessoas sofrem de solidão. Isto significa um aumento de 20% relativamente aos últimos dois anos.


Os idosos, sobretudo pobres, continuam a ser os mais afetados por este flagelo, contudo, uma fração crescente destas pessoas são jovens. As principais razões que contribuem para este facto são:

·         A procura de formação e trabalho longe de casa, e;

·         Os trabalhos precários em part time e com turnos que variam.

 

São cerca de 9% da amostra que admite sofrer de solidão com idades compreendidas entre os 30 e os 39 anos.

Fonte | Journal Le Monde

 

Ao ler esta notícia no Le Monde lembrei-me que este problema não afeta apenas a França. Em Portugal, os nossos jovens e idosos entram inevitavelmente nesta problemática que pode ter consequências muito graves, nomeadamente:

·         Estados depressivos;

·         Suicídios;

·         Comportamentos anti sociais;

·         Perda de contato com os laços familiares;

·         Isolamento Social.

 

Perante estas problemáticas, penso que é muito importante que se debata esta problemática no sentido de sensibilizar os jovens e pessoas idosas.

Criar medidas, de modo a diminuir esta solidão, torna-se impreterivelmente necessário. Assim, algumas das medidas podem ser as seguintes:

·         Criar grupos/associações onde o objetivo seja visitar regularmente pessoas idosas que sofrem de abandono e solidão;

·         Levar a cabo iniciativas de sensibilização para permitir que as pessoas que sofram de solidão possam inverter esta situação e elas próprias, de modo autónomo, criem as suas medidas;

·         Relativamente aos jovens dinamizar mais a ocupação dos tempos livres dos jovens (promover atividades (quase) gratuitas onde o objetivo seja a criação de novas amizades e contactos;

·         Entre outras que possam surgir…

 

Na minha opinião é uma problemática social que em muito se aproxima do âmbito de intervenção do Educador Social. Seria ótimo refletir-agir-refletir de modo a:

·         Analisar a problemática e criar medidas de apoio aos indivíduos;

·         Elaborar projetos de intervenção;

·   Refletir e avaliar os mesmos de modo a produzir melhorias com base nos resultados (humanos e humanizastes) apresentados.

 

A mentalidade dos Educadores Sociais pode (deve) ser:

Se não existe fazemos nós!!!

 

(retribui este trabalho com um clic numa publicidade)

Sem comentários:

Enviar um comentário